Elvis 1956




sábado, 13 de agosto de 2011

Fãs de Elvis Presley se reúnem em homenagem ao ídolo


Cantores covers vão interpretar os grandes sucessos do artista norte-americano, morto há 34 anos

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O comerciante Tony Elvis
Quando Elvis Aaron Presley deu o último suspiro no banheiro de sua mansão em Memphis, no dia 16 de agosto de 1977, Gustavo Azevedo tinha apenas seis anos. Mas a partir daquela data, a vida do garoto mudaria completamente.
"Vi a matéria da morte dele no Jornal Nacional e foi aquele alvoroço. A partir daí, comecei a pesquisar sobre a vida dele, ouvir discos e foi paixão à primeira vista", conta o hoje técnico em Enfermagem.
Gustavo sabe tudo da vida do rei do rock. Tanto que considera o cantor norte-americano, morto aos 42 anos, um membro de sua família. Aliás, foi graças a Elvis que o ribeirão-pretano começou a se dedicar à música.
"Imitava ele na escola, nas festinhas dos colegas e então comecei a cantar. Tive banda de rock e me apresentava na noite", conta.
Neste sábado (13), Gustavo vai soltar a voz na festa em homenagem a Elvis, que chega a nona edição em Ribeirão Preto. Ele é um dos quatro cantores covers que vão se apresentar no evento que este ano recebeu até o título de "Uma Noite no Hawai".
"Pra quem é fã, estes encontros são muito bons. Vou cantar umas 15 músicas de todas as fases dele, principalmente daquela época de show em Las Vegas", informa.
Maduro
A fase Las Vegas - para muitos especialistas, a mais cafona do cantor - é a preferida de nove entre dez covers de Elvis Presley. Mas para Gustavo, existe uma explicação.
"É a fase em que ele está mais maduro e completo musicalmente. Não é nada fácil imitá-lo. É preciso cantar bem, ter sensualidade e carisma", explica.
Gustavo faz questão de frisar que, fisicamente, não é nada parecido com o ídolo, mas quando solta a voz, as diferenças pouco importam. Ainda mais quando veste um macacão branco cheio de detalhes brilhantes e óculos "ambervision".
"Meu sonho é conhecer Graceland, em Memphis. Um dia, ainda vou pra lá", garante, referindo-se a mansão onde o cantor morou e foi enterrado.
Um sonho também acalentado por Tony Elvis, o homem que criou o encontro que homenageia o rei do rock. Bancário aposentado e dono de duas lojas de discos, Tony deve reunir na noite deste sábado cerca de 300 pessoas num salão alugado no Boulevard. Nada mal para um evento que começou em 2002, com a presença de 40 pessoas.
"Começou como uma brincadeira e hoje fãs de todo o Estado e até de Minas Gerais participam da homenagem. Você não sabe o trabalho que dá organizar isso aqui", diz.
Apolinário
Tony viu o ídolo pela primeira vez ainda garoto, quando invadia as sessões do extinto Cine Serrana pela janela do banheiro. Quando o garoto assistiu ao filme "Prisioneiro do Rock" ("Jailhouse Rock") ficou siderado com a voz e os trejeitos do ator/cantor.
Tony nunca mais foi o mesmo e a adoração pelo rei do rock só aumentou com o tempo. Passou a colecionar todo tipo de quinquilharia que fizesse referência ao ídolo. Algumas ainda em exposição na sua loja no Centro da cidade.
"O povo gosta dele pelo que representa para a música. Principalmente os roqueiros. E o rock nunca vai morrer", filosofa.
A novidade este ano é a presença do radialista Apolinário como mestre de cerimônias do encontro. O que chega a ser irônico, já que o radialista é mais conhecido por seus programas sertanejos.
"Fiz o convite por causa de nossa amizade e porque ele sempre dá espaço pra gente no rádio", comenta.
Mas Tony, por que "Uma Noite no Hawai"?
"É que um dos cantores covers, o Josué, vai cantar muitas músicas daquela fase havaiana do Elvis. Mas não vai ter nada de luau, abacaxis e toda essas coisas, não", garante.
Serviço
Uma Noite no Hawai
Sábado, às 20h, no Bufê La Maison
Rua João Penteado, 1.180
Ingressos a R$ 15
Inf.: (16) 3289-2366

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