Elvis 1956




quarta-feira, 10 de agosto de 2011

livro Elvis What Happened? completo parte 1

um dos livros mais expresivos da vida de elvis conta coisas ocultas de sua vida fora dos palcos apartir de 1977 o porque de sua queda fisica ?. de seu fim livro escrito por sony e red west que ficaráo conhecidos como traidores
ELVIS: O QUE ACONTECEU?


Las Vegas. É fevereiro e o ar é tão fresco e limpo, quase crepitante. A temperatura está abaixo de zero em Nova York. Está chovendo em Los Angeles. Mas, em Las Vegas, é tempo de festa, como de costume. No andar térreo desse monumento à indulgência humana denominado Las Vegas Hilton, os vendedores de New Jersey e Ohio estão cambaleando sobre mesas de blackjack, copos de uísque em suas mãos. Suas esposas estão jogando fichas nos viciantes caça níqueis.
Acima do cassino, no trigésimo andar deste gigantesco hotel, na suíte Imperial, o clima é sombrio, silencioso e tenso. Dois homens brutos com seus sapatos feito sob medida mergulhados no grosso carpete, severamente inspecionam o mundo de sonhos quatrocentos metros abaixo deles. Como uma explosão gigante em uma fábrica de tintas, as luzes piscam convulsivamente, costurando uma colcha de retalhos da loucura que parece apropriada nesta Meca da insanidade.
Normalmente, qualquer um lá embaixo no cassino teria dado os seus dentes caninos para estar na suíte de luxo. Há champanhe na geladeira, Dom Perignon resfriada a perfeição. Comidas exóticas estão à disposição a cada minuto do dia e da noite em uma cidade que não se importa com o que você quer comer, seja um pequeno breakfast ou um banquete de cinco pratos. Alguns telefonemas casuais podem lotar a suíte com algumas das mulheres mais bonitas do país.

ELVIS: O QUE ACONTECEU?


Mas agora Robert “Red” West, trinta e sete anos, e Delbert “Sonny” West, trinta e cinco anos, teriam feito qualquer coisa para estarem longe da suíte. Em qualquer lugar. Cem vezes antes naquela mesma suíte tinha sido diferente. Eles haviam desfrutado das festas, as celebridades, as mulheres bonitas, a bebida, os risos. De vez em quando, eles permitiram-se um sentimento de presunçosa satisfação. Não era uma vida ruim para um par de caipiras de Memphis, Tennessee, cuja única ambição, quando deixaram a escola tinha sido a de conseguir um emprego estável. Não tinha sido mau em absoluto nas noites de abertura, esfregando os ombros com milionários e estrelas de cinema, os homens que lhe davam tapinhas nas costas, pagavam bebidas, e os chamavam pelo primeiro nome.
É diferente agora. Muito diferente. São 3h00, da madrugada do dia 19 de fevereiro de 1973, e a festa acabou. O champanhe ficou no refrigerador. Sonny e Red contentam-se com a cerveja. Não existe nenhum telefonema para garotas bonitas ou estrelas de cinema. Os dois erguem as latas de cerveja até os seus lábios, as suas jaquetas habituais abertas e seus instrumentos de oficio fora do coldre de couro que cada um usa do lado esquerdo do peito, uma calibre 38 Smith e um revolver Wesson. São armas excelentes. São guarda-costas de uma das personalidades mais valiosas do século XX. Eles ficam em silêncio, evitando olhar um para o outro. Falar só tornará as coisas ainda piores. Foi uma noite má. A adrenalina está prestes a explodir. Red e Sonny sabem muito bem que o homem que descansa na King-size no quarto principal vai despertar muito em breve e o silêncio vai acabar e a noite vai ficar muito pior. Os minutos, normalmente irrelevantes em uma cidade onde os relógios nos cassinos são proibidos, demoram a passar terrivelmente. Então o chamado surge. A voz berra do quarto.
“Sonny? Red? Sonny? Red? Estão aí? Sonny repousa a cerveja sobre o balcão planejado. “Sim, chefe, aqui.” Red grunhe, “Venham, venham.” Eles se movem rapidamente
Eles se movem rapidamente.
No enorme quarto composto por um viçoso carpete verde
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ELVIS: O QUE ACONTECEU?


encontra-se um plataforma de dois níveis. Na parte superior uma enorme cama coberta por veludo verde-escuro. É uma sala real. Os Reis, as rainhas, os presidentes e os primeiros ministros dormiram nesta cama. O ocupante pode inspecionar os domínios do quarto e ter uma visão panorâmica da cidade abaixo. Um homem está nesta cama, apoiado por quatro travesseiros fofos. As luzes suaves no teto banham a cama em uma aura reservada apenas para seres supremos.
O homem está vestindo um caro pijama de seda branca, feito a mão. Ornamentado de fora a fora com pedras brilhantes, como suas jumpsuits que estão na cadeira. Uma loira estonteante está sentada no canto da cama. Sua roupa é de boutiques de classe, onde os fregueses ignoram os preços das etiquetas. Ela é muito bonita. Mas um pouco vulgar. O homem na cama está perturbado, muito perturbado. Seus olhos estão injetados de sangue e suas pálpebras pesadas. O suor brilha através dos poros de seu rosto e na testa, como se ele estivesse sofrendo um ataque cruel de malária. A loira lança seus belos olhos nervosamente, primeiramente para Red, e então a Sonny. Red evita o seu olhar e olha para o teto, então percebe que a cena é refletida lá em um grande espelho.

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Lentamente, o homem se levanta dos travesseiros. Ele se inclina para frente e cruza suas pernas, na forma de ioga. Quando ele fala as palavras são carregadas, fundindo-se uma nas outras. “Venha aqui, Sonny,” diz o homem quietamente. “Venha aqui, Sonny.”
Sonny sobe na plataforma e ajoelha-se ao lado da cama. O Smith e o Wesson pressionam o seu peito esquerdo quando ele se inclina através da cama para ficar mais perto do homem. O homem estende as suas mãos a Sonny, e Sonny estende a mão para pegá-las. O aperto do homem é frio, seus dedos afundam nas palmas de Sonny. “Olhe em meus olhos, Sonny olhe dentro de meus olhos.” As palavras saem monótonas e cansadas. Tranqüilas e cansadas. “O homem tem que morrer. Você sabe que o homem tem que morrer, o filho da puta deve ir. Você sabe Sonny, você sabe disso. Há muita dor em mim e ele é o responsável. Você pode me ouvir? Tenho razão. Você sabe que tenho razão. Mike Stone tem que morrer. Você fará isso por mim


ELVIS: O QUE ACONTECEU?


- mate o filho da puta, Sonny, posso contar com você. Eu sei que posso.”
As gotas de suor estão escorrendo pelo rosto do homem de pijama de seda branca. A voz está beirando a histeria. As lágrimas brotam nos olhos de Sonny West, um boi de seis pés e duas polegadas em forma de homem que nunca disse não a uma luta em sua vida e nunca perdeu uma. Sonny está implorando, “Não, chefe, vamos esquecer essa conversa, chefe. Sei que ele lhe causou dor, mas você não pode falar assim. Não é certo, simplesmente não está certo.”
O homem está repetindo, “Mike Stone deve morrer, ele deve morrer. Você o fará para mim, você deve, ele não tem direito de viver.”
Há livros sobre religião e ocultismo na cama em frente ao homem. Ele puxa as cobertas e eles caem no chão. Ele sai da cama esbarra na cadeira onde estão suas roupas de show e elas caem no chão. Ele é um homem decidido agora, murmurando para si mesmo, “Ele tem que ir”. Descuidadamente ele abre uma porta do gigantesco armário. Dentro mais equipamentos que brilham.
 
A bela loira está perdendo a calma. Há desespero em seu rosto. “Qual é o problema com ele? Alguém pode fazer alguma coisa? Será que alguém pode me dizer o que aconteceu? Acalme-o pelo amor de Deus. O que está errado? Oh meu Deus, Oh meu Deus.”
Sonny parece um menino articulando com alguém que ele gosta muito para não pular de um penhasco. O homem tropeça no armário, batendo na decoração fina do interior. Ele procura algo. Ele pega um objeto grande e longo. Sonny West sabe o que é, ele pode sentir seu coração bater no estomago. Red West sente um calafrio em suas costas até o pescoço. “Oh, céus”, ele sussurra para si mesmo. “Oh, céus.”
O homem cambaleia de dentro do closet segurando um rifle M 16, cinza esverdeado. Sonny de pé e de costas para a porta. O homem se move em sua direção e pressiona a arma em sua mão. Sonny

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ELVIS: O QUE ACONTECEU?


olha para ele como se estivesse segurando uma cascavel. “Jesus Cristo, chefe, não, isso não. Por favor, não.”
O homem de pijama abandona a sua monótona insistência. “Será que ninguém entende? Oh, Deus, por que ninguém consegue entender? Porque você não pode entender que este homem deve morrer?” Ele pula embriagadamente na cama. Ele está saltando agora. Ele vira o rosto para a parede.
Ele tenta literalmente escalar a parede, seus dedos que cavam a superfície para agarrar, as suas pernas tentando algo impossível. “Ele me machucou muito, todos sabem disso. Ele destruiu minha família. Ele tirou minha esposa de mim. Ele acabou com tudo e me magoou muito e ninguém se importa. Ele é o responsável por tudo isso.”
Sonny recua segurando firmemente o M 16. Há lágrimas brotando em seus olhos. O Grande Red é embargado pela emoção.
O homem continua tentando escalar a parede do quarto. A loira está suplicando, “Baby, não faça isso, por favor, querido não.”
Sonny caminha lentamente de costas para fora do quarto, segurando o M 16. Lágrimas escorrem por seu rosto. O homem de pijama na sabe que ele se foi. Sonny se vira e lança o M 16 em um cesto de lixo no corredor, então entra na sala. Outro homem acaba de entrar na suíte. Seu nome é Lamar Fike, normalmente alegre, texano de trezentas libras que está parecendo preocupado agora. Ele cai em uma cadeira e coloca seus pés em estilo vaqueiro numa mesa. Lamar Fike é como um membro da família para Red e Sonny. Ele sabe que há uma cena ruim lá dentro.
Sonny responde antes que a pergunta seja feita, “Lamar, é horrível. Você sabe o que ele quer que eu faça? Ele quer que eu mate Mike Stone.” Ele esteve tentando me hipnotizar. Ele pôs aquele M 16 em minhas mãos e disse-me para sair e acabar com Mike Stone.
Lamar levanta os olhos, sua expressão de compaixão,




é endereçada a Sonny com o seu nome Christian raramente usado: “Delbert, primo, vai ser uma noite longa e terrível.”
Sonny responde solenemente, “Não, ela vai durar mais do que uma noite. Não somente uma noite. Isto vai levar um longo tempo... E eu não sei o que fazer.”
Elvis Presley demorou a se dar conta da rara demonstração de desobediência de Sonny. Ele não estava neste mundo. Como Sonny e Lamar analisaram a gravidade do que estavam enfrentando, Red West e a loira, Linda Thompson rainha da beleza Miss Tennessee sulista e namorada de Elvis, tentaram acalmá-lo no quarto. Suas tentativas foram inúteis.
Red recorda-se: “Havia apenas Linda, eu e ‘E’, que estava lá sozinho. Estava chateado, mas não tão mal. Linda estava nervosa como um gato. Devo confessar que estava bastante emotivo também. É muito difícil ver alguém que você ama desse jeito.”
Linda foi a primeira a agir. Ela chamou um dos médicos de Presley, Elias Ghanem, um libanês simpático, de voz baixa que ficava de plantão vinte e quatro horas sempre que Presley estava em Las Vegas. Dr. Ghanem disse a Linda que estava a caminho. Ele daria uma injeção em Presley para acalmá-lo.
Sonny contou com a presença de espírito para sair do quarto. Red estava com medo de sair, em caso de Presley fazer algo drástico. “Não se sabe o que ele poderia fazer neste estado,” ele disse.
Presley virou-se para Red e atravessou toda a sala em direção a ele. Ele repetiu a ladainha, “Maldição”, você sabe que ele tem que morrer. Red encontre alguém, alguém que o extermine. Quero o filho da puta morto... Faça algumas ligações... Encontre alguém... Eu poderia achar um homem para o serviço em dez segundos...Você pode, basta fazê-lo. “Este homem, Mike Stone, me causou muito sofrimento.” Aquelas palavras deixaram todos assustados na sala, mas ficou especialmente denso na mente de Red.

ELVIS: O QUE ACONTECEU?

Red tinha visto Presley ter esses “ataques” antes. Muitas vezes, no dia seguinte nenhuma palavra seria dita, e tudo da noite anterior seria esquecido.
Mas Elvis Presley não se esqueceu. No dia seguinte quando ele viu Red, ele estava calmo, mas ele queria saber o que Red tinha feito sobre a sua ordem. “Red, você não fez aquela ligação ainda? Quero a feita.”
Red estremeceu. “Estou trabalhando nisso,” Red estava confuso, dividido entre uma lealdade cega a Elvis Presley e a gravidade do pedido. Red West com certeza afastou muitos homens a socos, mas acabar definitivamente com alguém, não era seu estilo.
Red voltou-se para o seu amigo particular, o ator Robert Conrad. “Ele era o único cara que eu poderia me abrir,” diz Red
Conrad, generoso e atencioso, a estrela de Hawaiian Eye, Wild, Wild West e Baa Baa Black Sheep, um veterano em Hollywood que estava habituado e não se chocava fácil.
Red recorda: “Eu estava assustado, mas eu não queria sair por aí contratando qualquer um. Ouvindo-me agora, devo parecer um louco. Foi uma loucura até falar com Elvis sobre isso, mas eu fiz e, bem, eu estou dizendo a verdade.”
Conrad falou a Red, com a calma esperada dele. “Olha, homem, não entre nessa. Não se aproxime dele. Fique bem longe. Já vi coisas assim antes. Eu vejo isso apenas como reações dos comprimidos ou injeções. Basta concordar com o que ele diz e adiar até que se acalme e perceba o que está pedindo. Ele recobrará a razão e esquecerá tudo sobre isso... esperamos.”
Red escutou calmamente Conrad e recobrou a razão. “Sim, você tem razão, Bob. Muito obrigado vamos esquecer tudo isso.”
Mas Elvis ainda não tinha esquecido. Ele tinha ficado obcecado com esse homem Mike Stone. Presley
 
diria a Red, “Ei, você está trabalhando naquela coisa? Você fez as ligações?
Red sempre ganhava tempo. “Sim, eu estou fazendo algumas ligações. Claro.” Red estava mentindo, naturalmente. Ele não tinha feito qualquer chamada sobre o caso – ainda.
“Agora, neste momento, Elvis estava se apresentando no Hilton,” Red continua, e acho que havia passado seis ou sete dias depois de seus shows lá. Cerca de dois em dois dias, Elvis chegaria a mim novamente. Ele pergunta o que estou fazendo sobre o seu pedido. Eu continuava somente inventando um monte de desculpas, além do fato de eu amar o cara e simplesmente não suportar vê-lo tão mal. E deixe-me dizer que doía. Assim Red fez algumas ligações – desta vez real.
Em Las Vegas, você pode conseguir o número de telefone de um “profissional” com bastante facilidade. A cidade foi fundada sobre esse tipo de coisa. A máfia pode se organizar a partir de lá por cinco mil dólares, embora nenhum golpe deva se realizar na própria Las Vegas. Essa é a política da Máfia.
Red diz: “Olha, cara, acredite em mim, qualquer um, um padre, pode obter um número de telefone para esse tipo de coisa, em qualquer lugar em qualquer hora.
“Bem, como um grande idiota, consegui o número de um ‘profissional’”. O preço citado foi de dez mil dólares. “Eu não citei nomes. Somente liguei para esse cara e perguntei qual era o seu preço. Então eu disse que voltaria a ligar.”
Na última noite do show, Red chegou a Elvis com a informação. “Eu acho que deve ter sido por volta de 25 ou 26 de fevereiro. Estive com ele um pouco antes dele subir ao palco. Eu lhe disse, ‘Bem “E,” eu fiz aquela ligação. Não acertei nada ainda. Mas você quer que eu chame o cara?’”
Red ia fazer a ligação de um telefone público. Ele queria que Elvis soubesse que ele não o tinha deixado,


mas ele também queria enfrentar Presley com o que estava fazendo.
Foi mais ou menos vinte minutos antes de Presley subir ao palco. Ele refletiu sobre a pergunta por alguns segundos e disse, “Ah, diabos, vamos deixar isso por enquanto. Talvez seja um pouco pesado. Vamos deixar de lado por hora.”
Red ainda hoje pode se lembrar da sensação de alivio. Naquela noite ele ficou tão feliz que saiu e se embebedou. “Agora a questão era, quando Elvis me pediu para fazer isso, eu queria que “E” percebesse o que estava dizendo. Por isso enganei-o. Ao mesmo tempo eu fui tão longe ao ponto de fazer a chamada telefônica, fui um idiota, mas Elvis tinha aquela coisa comigo.
“Mas há algo aqui. Sei que alguns idiotas, mais idiotas do que eu, que se “E” pedisse para matar Mike Stone, eles sairiam e matariam Mike Stone e antes que alguém percebesse o que estava acontecendo em sua volta Mike Stone estaria morto. Agora, havia caras assim em sua volta o tempo todo. Com certeza. Abundantes como nozes.
O que Red teria feito se Presley tivesse dito, “Faça a ligação?” É uma questão que Red não gosta de perguntar a si mesmo.
Dave Hebler trinta e cinco anos na época. Ele era faixa preta em quinto grau, campeão de karate. Ele ainda não tinha começado a trabalhar para Elvis; a viajem ainda estava por vir. Mas ele era um dos muitos da karate fraternity e sempre teve um lugar entre os amigos do círculo de Presley. Ele levava Presley em uma Mercedes até sua mansão em Monovale Road, em Beverly Hills. Eles estavam conversando. Hebler acabara de se separar de sua esposa.
Ele recorda: “Elvis tinha acabado de voltar de Vegas, então eu acho que deve ter sido em março de 1973. Eu tinha ouvido muitas conversas entre os rapazes sobre Elvis, da noite que ele tinha pedido para matar Mike Stone. Elvis e eu tínhamos construído uma boa relação. Nós dois
ELVIS: O QUE ACONTECEU?


Ele sabia que Mike Stone era o homem que levou Priscilla Presley de Elvis Presley. Ela tinha sido um canário enjaulado durante muito tempo. Ela ansiava por uma vida normal, em volta de pessoas normais fazendo coisas normais. Ela encontrou-a em um instrutor de karate obscuramente bonito. Dave conhecia a situação muito bem.
Na verdade, poucos dias antes que Elvis tentasse envolvê-lo nesta conversa sobre Mike Stone, Dave tinha estado conversando com Mike Stone e Priscilla no Orange Coast College em Westminster, Orange Country, num torneio de karate.
Priscilla, a bonita criança do exército que durante mais de uma década teve um dos destinos mais fascinantes do mundo na ponta de seus dedos, estava vestindo apenas um par de jeans e uma blusa. Ela dava risadinhas e ria como uma líder de torcida em seu primeiro jogo de futebol. “Ela estava em pé na porta do torneio, cumprimentando os clientes pagantes que vieram prestigiar. Ela foi muito amável. Muito, muito natural,” lembra Dave. “Portanto, ali estava Priscilla Presley recepcionado as pessoas no torneio de seu namorado. Ela sustentava seu namorado instrutor de karate, que adivinho, naquele tempo, em uma boa semana estaria faturando uns duzentos e cinqüenta dólares. Talvez o que enraiveceu tanto Elvis. Se ela tivesse fugido com alguém como Frank Sinatra, talvez de alguma forma pudesse ter amenizado o ego ferido. Eu não sei. Mas um instrutor de karate que ganha duzentos e cinqüenta dólares por semana, deve ter doido.”
Red West acredita que Dave até certo ponto está certo: “Não há dúvida de que seu ego estava muito ferido. Foi o que aconteceu diante de nossos olhos. Nós sabíamos o que estava acontecendo antes dele. Agora, eu não a culpo por deixar Elvis. Ela tinha uma vida que qualquer mulher normal não poderia tolerar. Mas eu sei que ele amava aquela mulher. Mesmo hoje ele nunca falou uma palavra contra aquela mulher. Ele sempre me dizia, ‘Sempre amarei Priscilla.’ De fato, no fundo,

Acredito que Priscilla foi uma das duas pessoas que ele realmente amou na sua vida. Ele não nos amou. Pensamos que o fez. Mas ele realmente amou aquela mulher.

ELVIS: O QUE ACONTECEU? capítulo - 2

Humes High School era uma daquelas relíquias de três andares do século XIX, do sul. Um edifício de tijolos marrons situado sinistramente em Manasas Street, Memphis, Tennessee, um monumento a tudo que era estrito e sem sentido. A única coisa boa sobre a Escola secundária Humes naquele dia quente, de verão de 1952 foi que as 3H15 da tarde o sino tinha tocado, e as crianças saíam das salas como espuma de uma garrafa de cerveja.
Red West, então com dezesseis anos, esteve curvado em sua escrivaninha na sala de aula o dia inteiro, repentinamente deu um salto em seu porte esguio e se dirigiu a uma das coisas realmente importantes da vida – a prática de futebol. Para Red, o horário que passava na sala de aula era apenas uma desagradável interrupção na sua vida de adolescente composta de confusões, futebol ou baseball. Red naturalmente ganhou o seu apelido por causa de seus cabelos cor de cenoura, que ele cortava a escovinha – tipo reco – dando a Red a aparência de uma escova de dente usada. Ele era um garoto de boa índole, terrivelmente tímido e, às vezes fácil de enganar, não muito diferente do Red West de hoje. Rápido para entrar na batalha se alguém tentar tomar liberdades demais em função de sua timidez, ele tinha a reputação de ser fácil desde que deixado em paz, mas um terror absoluto se fosse provocado.
ELVIS: O QUE ACONTECEU?


Red não era o ideal feminino da escola. Era sardento e dolorosamente magro como legado do raquitismo de infância provocado pela dieta pobre do Sul. Mas o que faltava em glamour, compensava em músculos advindos da prática de futebol e beisebol. Apesar de sua privação, ele foi um dos melhores centro avante que a Hume High School alguma vez tinha produzido.
Red para em seu armário para pegar o seu equipamento de futebol. Ainda não eram 3h30, mas os corredores da escola estavam em silêncio, nenhuma criança. Red correu ansiosamente pelos corredores de piso marrom polido. Seu olhar captou uma figura solitária desoladamente inclinada contra a parede. Red foi atingido pela aparente solidão do menino. Ele reconheceu-o como o garoto que estava um ano a frente dele, Elvis Aron Presley. Red sabia que ele dizia olá, mas nada mais.
Presley dezessete anos de idade, era um garoto bonito, mesmo que ele parecesse um pouco fora do lugar no mar de crianças, com cortes e o couro cabeludo rosa. Ele estava pálido, com um caso virulento de acne. Ele tinha longos cabelos castanhos cortados em forma de rabo de pato. A vaselina que ele colocou sobre eles fizeram-no parecer mais escuro do que era. As costeletas longas introduziam-se na acne. Ele tinha preferência por jaquetas de couro e muitas vezes amarraria um lenço vermelho no pescoço a moda popular dos caminhoneiros interestaduais da época.
Apesar de Presley estar um ano a frente de Red, de fato, em seu último ano de graduação, ele quebrou o protocolo adolescente e abordou Red primeiro. Ele murmurou um tímido “Oi, Red”.
Os olhos de Red ficam um pouco nevoados nestes dias, quando ele se lembra daquele momento: “Simplesmente olhando para ele, eu sabia que algo estava errado, algo o incomodava.”
Red parou a sua trajetória em direção à prática de futebol e simplesmente disse, “Oi, Elvis, o que há? Algo errado?”
O jovem Presley rodeou e desconfortavelmente disse,
ELVIS: O QUE ACONECEU?


“Há três caras esperando do lado de fora para me pegar.”
Red nunca hesitou em levantar seus punhos para alguém, mas era particularmente propenso a entrar em ação contra valentões. Sem olhar para ver quantas pessoas estavam esperando lá fora, Red balançou a cabeça e disse calmamente, “Vamos verificar e ver o que é.”
Red liderou o caminho ao longo do corredor, descendo as escadas e chegando a calçada de Manasas Street. Lá estava, três meninos mais velhos da escola secundária, como Elvis. Parece que havia alguma coisa real na forma de falar quando Red West está com raiva. É o sotaque lento da região do Tennessee que parece demorar horas para completar uma frase.
Red olhou para o menino maior. “Eu estou notando que os três bundas gordas estão querendo surrar este cara pequeno.”
O grandalhão gaguejou uma explicação: “Ei cara, não é com você. Íamos apena falar com ele e isto é tudo.”
Red acenou com a cabeça. “Bem, isso é ótimo. Digo-lhe que: você e eu vamos ficar aqui conversando por um tempo, enquanto ele vai para casa em paz.” Elvis virou rapidamente sobre os seus calcanhares e correu para casa. O confronto parece ter terminado.
No dia seguinte, Elvis aproximou-se furtivamente de Red depois da aula e disse agradecidamente, “Caramba, Red, agradeço muito por ontem.”
Red sorriu, timidamente. “Esqueça isso, homem.”
Red tem a recordação perfeita para aqueles dias: “Quando me lembro dele naqueles dias parece que sempre alguém o estava azucrinando. Não sei porquê. Ele era bastante calmo, tranqüilo, bem educado, sempre foi respeitoso com os mais velhos, e nunca julgou ninguém. Em muitos aspectos, ele era um garoto muito bom, muito melhor do que muitos ao redor.”
Mas se Elvis não era arrogante, a sua aparência era. Ele passava horas no banheiro da escola.
 
ELVIS: O QUE ACONECEU?


“Há três caras esperando do lado de fora para me pegar.”
Red nunca hesitou em levantar seus punhos para alguém, mas era particularmente propenso a entrar em ação contra valentões. Sem olhar para ver quantas pessoas estavam esperando lá fora, Red balançou a cabeça e disse calmamente, “Vamos verificar e ver o que é.”
Red liderou o caminho ao longo do corredor, descendo as escadas e chegando a calçada de Manasas Street. Lá estava, três meninos mais velhos da escola secundária, como Elvis. Parece que havia alguma coisa real na forma de falar quando Red West está com raiva. É o sotaque lento da região do Tennessee que parece demorar horas para completar uma frase.
Red olhou para o menino maior. “Eu estou notando que os três bundas gordas estão querendo surrar este cara pequeno.”
O grandalhão gaguejou uma explicação: “Ei cara, não é com você. Íamos apena falar com ele e isto é tudo.”
Red acenou com a cabeça. “Bem, isso é ótimo. Digo-lhe que: você e eu vamos ficar aqui conversando por um tempo, enquanto ele vai para casa em paz.” Elvis virou rapidamente sobre os seus calcanhares e correu para casa. O confronto parece ter terminado.
No dia seguinte, Elvis aproximou-se furtivamente de Red depois da aula e disse agradecidamente, “Caramba, Red, agradeço muito por ontem.”
Red sorriu, timidamente. “Esqueça isso, homem.”
Red tem a recordação perfeita para aqueles dias: “Quando me lembro dele naqueles dias parece que sempre alguém o estava azucrinando. Não sei porquê. Ele era bastante calmo, tranqüilo, bem educado, sempre foi respeitoso com os mais velhos, e nunca julgou ninguém. Em muitos aspectos, ele era um garoto muito bom, muito melhor do que muitos ao redor.”
Mas se Elvis não era arrogante, a sua aparência era. Ele passava horas no banheiro da escola.

ELVIS: O QUE ACONTECEU?


penteando o seu rabo de pato a perfeição. Quando ele não estava usando uma jaqueta de couro e jeans, usava um par de calças coloridas escandalosamente marcadas. Num mar de 1.600 crianças na escola, Elvis se destacou como um camelo no Ártico. Intencionalmente ou não, sua aparência expressava um desafio que a sua conduta não correspondia.
Red diz: “Era esse cabelo, cara – ele arrumou todos os tipos de problemas. Se ele tivesse um corte regular como o resto de nós, ele provavelmente não teria sido incomodado. Mas adivinho que as outras crianças pensaram que ele estava tentando se mostrar, ou algo assim. Aquele cabelo sempre foi o cantar de sua glória. Nunca conheci outro ser humano que ficasse tanto tempo em cima do seu cabelo. Ele passava horas sobre ele, massageando e penteando e penteando novamente.”
Apesar da operação de salvamento feita por Red, ele e Elvis nunca se tornaram íntimos. “Era apenas um caloroso ‘olá’ ou um ‘oi’ e seguíamos nossos caminhos separados. Estávamos em classes diferentes, portanto nos víamos pouco. Ele sempre ia direto para casa depois da escola. Ele nunca vadiava nas ruas, apenas ia direto para casa.”

Elvis tentou entrar para a equipe de futebol, mas sem muito êxito. Com um pouco mais de peso e muito mais confiança, ele poderia ter sido um bom zagueiro, mas as coisas não pareceram funcionar. “Eu acho,” que Elvis durou no time aproximadamente três semanas. O treinador, um cara legal chamado Coach Boyce, simplesmente não agüentava Elvis e seus longos cabelos. Coach Boyce podia ser um verdadeiro filho de uma cadela e ele sempre pressionou Elvis para cortar o seu cabelo. Ele simplesmente humilhava ‘E’ tanto, que ele finalmente deixou o time.
“Eu realmente senti pena dele. Ele parecia muito solitário e não tinha amigos de verdade. Ele simplesmente não parecia capaz de se ajustar. Ma eu tenho que admirá-lo. Todos os desprezavam as crianças e alguns professores por causa de seus cabelos. Elvis nunca os cortou. Essa era a sua marca registrada. Ele seguiu seu próprio caminho, mas sem revidar





continua........