Elvis 1956




sexta-feira, 12 de agosto de 2011

livro Elvis What Happened? completo parte 3

continuaçáo do livro Elvis What Happened?
Capítulo - 4
Dave Hebler foi um dos Yankees que se tornou membro do círculo íntimo, a Máfia de Memphis. Nascido em Pittsfield, Massachusetts, em 1937, de estilo mediano e dado a uma forma tranqüila quase intelectual de expressão. Sua aversão para armas estabeleceu-o além dos rapazes de Memphis, que, seguindo o exemplo de Elvis, sempre pareciam manter um arsenal ao alcance das mãos.
Quando criança, uma bala BB perdida, disparada por outra criança o privou da visão de seu olho direito. Quando se tornou próximo de Presley, adotou o hábito de usar um revólver Smith and Wesson, calibre 38, embora ele não apreciasse muito a idéia.
Apesar de seu jeito brando e sua aversão por esportes com armas, ele pode ser um dos homens mais letais que se possa imaginar. Quando ele conheceu Elvis era quinto grau em faixa preta, mestre em karate. Hoje ele é sétimo grau. Ele se mantém longe de brigas de rua, e não passa de um beberrão. Mas em três segundos – dois segundos e meio em um bom dia – ele pode aplicar uma combinação de treze golpes em um homem que o mutilará primeiro e em seguida o matará.
No outono de 1972, Dave sofreu uma mudança bastante grande em sua vida. Ele tinha deixado o seu emprego e se separará de sua esposa e mãe de suas duas filhas.
ELVIS: O QUE ACONTECEU?



Ele estava saindo de um conturbado casamento e trabalhava sua frustração dedicando-se quase em tempo integral a arte do karate, na qual ele estava envolvido desde os dezenove anos. Ele era particularmente próximo de seu instrutor, Ed Parker, um homem considerado como o decano do karate Americano.
Parker vem de uma família proeminente do Havaí, e é ainda uma forma mais acentuada do que Hebler, quando se trata de aplicar golpes e pontapés. A técnica rápida de Parker com os pés e as mãos tinha atraído a atenção de Elvis Presley, que tinha se tornado louco pela arte, enquanto esteve no exército dos Estados Unidos, na Alemanha. Parker viajaria muitas vezes com Presley e atuaria como seu mentor de karate.
Uma tarde em 1972, Hebler conheceu Elvis Presley. Era por volta das sete, e Dave estava trabalhando na academia de karate de Ed Parker, em Santa Monica. Nos tatames, naquela noite, estavam quinze representantes tops de karate de Los Angeles, que cortam o ar com golpes mortais e pontapés. “Eu me lembro que houve uma agitação na porta da academia de Ed,” diz Dave. “Fiz uma pausa no treinamento, procurando e vi a entrada bastante dramática de um cara rude, bastante bonito, um pouco acima do peso, com os cabelos pintados de preto, trajando calças pretas e camisa
bolero, estilo espanhol. Era Elvis.”
Presley muitas vezes daria as caras na academia de Parker, às vezes treinava um pouco. Naturalmente, não foi uma visita casual. Elvis Presley nunca se move sem vários telefonemas para o seu destino, e então ele sai com uma comitiva que pode chegar a uma dúzia de pessoas. Presley entrou na academia encabeçando a comitiva e apertou a mão de todos ao redor. Ele estava acompanhado de uma bela garota que, Dave Hebler descobriu mais tarde ser Linda Thompson.
Para surpresa de Dave, depois de uma breve conversa, Presley entrou no tatame com alguns dos talentos mais mortais do karate, do país. “Fui instrutor, tendo tido a minha própria academia, portando não compreendo
se Ed foi manipulado, mas ele me colocou junto como par de Elvis, talvez pensando que eu poderia lidar com qualquer problema que fazer par com Elvis poderia apresentar.
“Nessas situações, um membro do par age como um manequim de karate. Isto é, ele toma pontapés e socos simulados. Ele reage como se os socos o acertassem em cheio. Muitas vezes, é claro, eles acertam. Mas no treinamento, você tem que evitar o máximo o contato ou você teria ossos quebrados por todas as partes. Os verdadeiros karatecas são muito controlados, tanto nos seus movimentos como nas suas emoções. Não é algo para ser jogado.
“Agora estive nestas situações um milhão de vezes. Você está trabalhando normalmente com alguém de experiência semelhante a você, alguém que sabe o que está fazendo. Em poucos segundos no tatame com Elvis foi muito óbvio para mim que Elvis não sabia a metade do karate que pensava que sabia, e dois ele mal sabia onde estava. Ele estava se movendo muito lentamente e cambaleando como um homem bêbado. Quando eu cheguei perto dele eu podia sentir sua respiração, e certamente não parecia que ele tivesse bebido. Quero dizer, ele realmente estava tropeçando, e caramba, perto de cair sobre sua bunda.
“De alguma forma, tomei o jeito da coisa, e enquanto não posso fazê-lo parecer um perito, tentei reagir aos seus movimentos de tal modo que ele não seria tão ruim como poderia ser. Naturalmente, a comitiva chefiada por Linda, estava fascinada por ele. Pela aparência de seu rosto, você pensaria que ele era um campeão mundial. Felizmente, a ‘demonstração’ de karate por Elvis terminou. Mas, então alguma alma brilhante sugere que façamos um torneio improvisado com a arbitragem adivinhe de quem, Elvis.”

De acordo com Dave Hebler, a arbitragem, mesmo para um especialista não é uma tarefa fácil. “Você tem que saber realmente o que está fazendo”, diz Dave. “Esses golpes são dados pelo menos a cem milhas por hora, e você
 
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tem que pegá-los muito rápido. Você também teria que saber imediatamente aqueles que entravam e aqueles que se perderiam no ar. É muito difícil. Você pode imaginar como foi para Elvis, que, para fazer justiça, nunca arbitrou um verdadeiro torneio de karate. Quer dizer, eu lhe asseguro, foi desesperador.”
Hebler, vendo o começo de uma situação muito embaraçosa, assumiu uma posição atrás de Elvis Presley, o árbitro. “Eu estou de pé atrás dele, para ajudar alertando a ação, você sabe: ‘soco de mão esquerda, pontapé certo,’ e eu dava-lhe os pontos, então ele saberia a quem nomear como vencedor.”
No final, Elvis lentamente apertou a mão de Dave com uma pitada de reconhecimento de que Dave o havia ajudado num momento muito difícil, mesmo para um árbitro experiente. “Não que Elvis não acreditasse sinceramente que ele esteve no comando da situação. Ele acreditava. Mas no fundo de sua mente, ele deve ter reconhecido que eu o ajudei.” Para Dave Hebler, aquelas duas horas, sobre o tatame foram alguns dos momentos mais difíceis que já tivera na academia de karate. Dois dias depois, Hebler estava trabalhando na pequena academia de karate de sua propriedade em Alosta
Boulevard na Glendora, nos arredores de Los Angeles. Era uma atividade modesta, mas dava, aproximadamente, semanalmente duzentos dólares a Dave, e tinha muitos seguidores jovens e entusiastas. Era divertido e era dele. “Eu recebi um telefonema de Ed Parker, que andava muito com Elvis naquela época. Ed disse que recebeu uma ligação de Elvis e que ele queria visitar a academia. Fiquei surpreso e muito lisonjeado. Eu disse, “How, com certeza. Às 16h00? Ótimo.’
“As quatro daquele dia uma Mercedes-Benz azul gigantesca, feita sobre encomenda chegou. Os caras vazaram para fora como se fosse um tsunami. O último a sair, é claro, foi o Rei Elvis.
“Foi uma visão impressionante. Havia todos estes membros da guarda do palácio em pé, na sua frente, como se encaixotassem o lugar e logo atrás

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vinha o rei. Mas o que foi mais divertido neste espetáculo era a aparência de Elvis. Estava cerca de setenta e quatro graus, talvez mais quente. De qualquer maneira, Elvis usava um, sobretudo inacreditavelmente grosso. Era preto com debrum vermelho. Ele tinha um anel em cada dedo, colar e um carneiro gigantesco na cabeça que eu fiquei sabendo mais tarde que o Hilton Hotel havia lhe dado de presente, e me foi dito que havia custado quarenta mil dólares. E então, veja só, em cima de sua cabeça, ele estava usando esse maldito turbante. Então me ajude, ele parecia que acabava de vir de um set de filmagens de um filme de Valentino.
“Sob este casaco, ele usava um kimono, o traje tradicional de karate. Era simplesmente bizarro, man. No entanto, minhas duas filhas pequenas, Lorie, doze e Kristie, onze anos, ficaram muito impressionadas. Ele parecia um xeique antigo, mas tudo o que ele queria era brincar no tatame de karate.”
Havia alguns outros alunos no estúdio e Elvis deve ter percebido que ele parecia extremamente fora de lugar. Ele ofereceu a Dave uma explicação: “Eu estou usando este maldito turbante porque eu não lavei o meu cabelo e ele está com uma aparência péssima, man.” Dave realmente não se importava. Ele admitiu que ficou impressionado que um homem como Presley se deslocasse de carro durante todo o caminho até Glendora apenas para vê-lo.
“Foi uma massagem em tanto para o meu ego,” diz Dave, “embora olhando para trás pareça meio ridículo.”
Esse dia foi a primeira vez que Dave viu Sonny West. “Ele não falou muito,” lembra-se Dave. “Ele ficou de lado muito calmamente. A sua aparência era um tipo de silêncio ameaçador. Ele estava atento para que nada acontecesse a Elvis, como nós brincávamos no tatame. Muito atento.
“É uma coisa engraçada quando você é do karate, você começa a conhecer muito sobre como uma pessoa move o seu corpo. Apenas a maneira como ele se segurava, a maneira como ele se movia,
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eu sabia que ele estava usando um coldre de ombro.”
“Sim”, lembra Sonny, “Eu tinha este coldre especial que segurava o 38 de cabeça para baixo em uma mola. Eu poderia sacar aquela coisa mais rápido do que você poderia dizer ‘karate’. Estávamos numa parte estranha de Los Angeles e sempre estávamos armados. Você nunca sabe o que pode acontecer quando se está próximo de Elvis, há tantos casos de incidentes que acontecem em volta.
“Além disso, todos esses retardados pulando em volta do chão, fazendo karate e outras coisas. Senti-me mais seguro.”
Dave tinha um parceiro na academia chamado Jim Thompsom (nenhuma relação com Linda Thompson), que, lembra Dave, “falou-me, ‘Tenha cuidado com aquele grandalhão estúpido no canto que carrega uma pistola.’ Era, naturalmente Sonny, que entre o seu silêncio e sua arma, olhava ameaçadoramente, mas que, naturalmente, tornou-se um amigo muito próximo.”
Presley pareceu se animar com a atmosfera de karate. Ele estava se tornando muito expansivo em sua conversa. Ele dizia na reunião, que incluía Sonny, Ed Parker, Charlie Hodge o guitarrista rítmico de Elvis, e Gerald Peters, o seu motorista, um inglês de humor seco que já havia dirigido para Winston Churchill, o que ele pretendia fazer para o futuro do karate. “Vou começar o meu próprio sistema de karate,” prometeu Elvis.
“Faremos o nosso próprio filme sobre a arte e as nossas próprias competições.” O próprio Presley planejou estrelar o papel principal como o chefe durão.
Naquele dia Presley ficou lá, sob o olhar vigilante de Sonny, por aproximadamente uma hora. Ele executou alguns chutes e movimentos de karate básicos. Mas Dave notou algo sobre os seus movimentos que foi muito semelhante ao que ele viu na primeira vez quando ele o conheceu na academia de Ed Parker. “Você tinha a idéia de que se Elvis tivesse realmente se dedicado à arte, ele poderia ser bom. Mas ele só brincou com ela. Ele nunca trabalhou realmente duro
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na conduta. Ele também parecia tropeçar muito, desastrado e hesitante nos movimentos.”
Embora a visão de um homem vestindo um casaco preto e vermelho, turbante, colares e anéis, cortando o ar com golpes de karate e chutes, era uma visão bastante curiosa, havia outra coisa que parecia fora de foco. “Ele suava profusamente,” diz Dave. “Quero dizer, ele tinha o direito de se vestir com quantas roupas quisesse, mas, man, vazava literalmente dele. E os seus olhos estavam enormes, vermelhos e lacrimejantes. Era como se ele tivesse um caso gravíssimo de gripe ou febre. Eu simplesmente não posso apontar o que estava errado com ele.”
Depois da breve visita, Elvis Presley levou sua comitiva de volta para o Mercedes azul. Quando o motorista impecável, Peters, segurou a porta aberta para Presley, dois estudantes de Dave Hebler se entreolharam. “Man,” disse um para o outro, “Eu gostaria de ter metade de tudo que ele tem dentro dele.”
Ambos eram jovens que tiveram experiências com drogas perigosas.
.......continua

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Tributo reúne fãs de Elvis Presley neste sábado

Mais de 300 admiradores do Rei do Rock são esperados a partir das 20h

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Ele morreu (ou não) há 34 anos, mas seu estilo e músicas se perpetuam pelas gerações. O dia da morte de Elvis Presley é 16 de agosto, data em que fãs de todo o mundo rendem homenagens ao Rei do Rock. Em Ribeirão Preto, o tributo completa dez anos em 2011 e acontece neste sábado (13), às 20h, no espaço La Maison.
Para esta edição, o evento traz o título “Uma Noite no Hawaii”, em referência ao show transmitido para todo o mundo que o astro fez em 1973. “Resolvemos adiantar porque é o dia em que as pessoas podem ir”, diz o idealizador da festa, Antonio Fernandes Batista, 59 anos, mais conhecido como Tony Elvis, que gerencia a Pelvis Discos, loja de artigos musicais existente há 16 anos, na Rua Duque de Caxias, que se tornou ponto de encontro dos fãs de Elvis.
A paixão pelo ídolo norte-americano começou na infância, através do cinema, quando Batista ainda morava na cidade natal, Serrana. “Quando eu era criança vivíamos na roça, mas íamos às matinês de Serrana, não saíamos do cinema”. O primeiro filme que Tony viu foi “Prisioneiro do Rock”, em 1960. “A gente viu o cara no cinema, aquele jeito de cantar nos cativou e até hoje cativa os mais
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jovens”, comenta.
O tributo que vai reunir imitadores e fãs de Elvis é apenas uma das evidências dessa admiração antiga. Em seu sebo, Tony acumula mais de oito mil LPs do roqueiro à venda. Em casa, os artigos de colecionador somam pelo menos 200 DVDs e mais de 300 CDs. Tanta admiração que se estendeu para os filhos do comerciante. Um deles, de 20 anos, inclusive se chama Daniel Elvis Batista. “Foi uma homenagem”, conta.
Com direito a telão e sorteios de camisetas, o evento programado para acontecer às 20h reunirá quatro cantores especialistas no ícone da música mundial. Três de Ribeirão, Flávio Nucci, Gustavo e José Carlos, e um de Porto Ferreira, Josué. A expectativa é de que mais de 300 pessoas compareçam. “No começo era 40, 50 pessoas que iam. Mas com os anos foi aumentando. É para quem realmente gosta de Elvis”, explica Batista.
Fã desde 1976, quando o ídolo já estava na fase final de sua carreira, Flávio Ricardo Fabrício Nucci, 43 anos, vive sua admiração no dia-a-dia pessoal e profissional. “A primeira vez que vi Elvis foi em um programa de TV. Era um show dele. Achei super legal. Era um artista completo, diferente dos que existiam na época”, afirma Nucci, que desde 1992 faz cover do ídolo.
A paixão se tornou atividade profissional por incentivo de um amigo de Bauru, músico e cover, que o convidou para as primeiras apresentações. “Estávamos em um churrasco quando ele me convidou para cantar umas músicas do Elvis e o pessoal achou divertido”, lembra o investigador de polícia aposentado, que cita American Village, “com uma letra muito profunda” e Bridge Over Troubled Water como algumas de suas canções preferidas. “Ele morreu materialmente, mas um artista somente morre quando é esquecido”.
Desde que se entende por fã, Flávio faz de tudo para melhorar suas performances de palco. Fez aulas de técnica vocal, possui quatro vestimentas especiais, além de uma réplica do violão de Elvis e já visitou a mansão do ídolo, em Memphis, nos EUA. O próximo passo é fazer uma cirurgia para afinar o nariz, avaliada em R$ 5,5 mil, para ficar ainda mais parecido com o rei. “Estou fazendo minhas economias”, disse.

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ServiçoUma Noite no Hawaii - Tributo a Elvis PresleyLocal: La Maison (Rua Olavo Bilac, 1.180, Centro – Ribeirão Preto)
Data: 13 de agosto (sábado)
Horário: 20h
Ingressos: R$ 15
Informações: (16) 3289-2366